terça-feira, 13 de dezembro de 2016

SALVANDO-ME DE MIM MESMO !

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Salvando-me de mim mesmo!

Insatisfações e frustrações
Sob o julgo
Do olhar alheio
O pessimismo!!!

Não me acomodo
Me incomodo
Com tantos modos
De não fazer diferente
O existente inexistente

Por mais que eu tente
O rótulo que fica
É o de incompetente
Mas...
A quem compete
Por a medalha no meu peito?

O Indomável domesticado
Deslembra o ímpeto
Açoitado para não instruir-se
Se reinventando
Para então se polir
Suplantando desenganos

É divertido?
Não para mim

Distingo o quão difícil
Lidar com decisões
Indissolúveis
Tão só resoluções

Sinto-me um alquimista
A procura de soluções
É empírico o suicídio
Empirismo de improvisos

Viver
É a clarividência de um capricho
A criatura permanece
O ainda refém do âmago pessoal
O mesmo bicho

Pois, ponderação crítica
É analítica, sistemática e persuasiva

Então...
Sou um comum
Bem mais comum
Há penúria de alguns nenhuns
Sobreviver à sobrevida
Misturados e compostos
Do mesmo cerne

Aonde sacrifícios arredam feridas
De insuficiente cicatrização
Apontas de elevadas esferas
Biorebanho
Insigne invisível
Perene insatisfeito

Afastando-se do afetivo
Afiando a cognição
Destituindo-se
Sob o afeto aos desafetos

Retificados
Manufaturados
Apenas chips
Placas
Processadores
Memórias fracas


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