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Os Titãs
Os titãs
serão esquecidos
Mas...
Não por falta
de signos para holofotes
Incandescentes
como cometas
Seus brilhos
Rasgarão os céus
Em
volúpia trajetória parabólica
Os credos
Mantiveram-os
em pé
Solidificados
na delinquência
Onde
Incongruentemente
Destituídos
Governaram
Calçadas sujas
Papelões acolhedores
Asfalto quente
Miséria
E conhecimento empírico
Vendo
Por sobre as divisórias
O ceticismo
analítico drenador
Impor por criticidade
Entraves
Contexto cheio de consagração
Resignação e resiliência
De vidas
Buscando sentidos
Legendas
subscrevem ideias
Que nunca
foram trocadas
Ao relento do
sereno
Mas
Vendidas
Como teses
aposentadas
De antigos
mestres
Monges
Do extinto monastério
Segue a
loucura dramaturga
Que sequer
Verá como
ciência
O orvalho no carvalho
Das imperfeições ali contidas
O som do trem
partindo
Ensurdeceu-nos
Dopando
nossos sentidos
O tato
esgrimou a escrita
Mumificando oradores
Sobrando
Odres velhos
de uma biografia lunática
Desamparada
sem capa
Num canto
qualquer
Da sebo mística
Sobejando raras
visitas
Salvas pelas
penas
Do incansável
Espanador do
Destino
Guardião dos
pergaminhos
Atemporais
Reminiscências
Dos filhos
dos êxodos
Externos
Internos
Intransigentes
Não há encanto
pessoal
Apenas o
instinto
De continuar
a rota
A vigência
Dos filhos de
Deus
Filhos teus
Semideuses
Heróis
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