As viagens de Gulliver (Gulliver's Travel - imagem Google) do escritor irlandês Jonathan Swift
Tá ai uma daquelas estórias que lemos e ficamos a refletir de onde vem a criatividade do autor para os personagens e acontecimentos, bem como nossa imaginação se aprofunda querendo sempre mais e mais.
A leitura nos consente conhecer mundos, viajar por eles, aprendendo, absorvendo e retendo novos costumes, crenças e signos, possibilitando-nos convidar tantos outros a mergulhar em nossa criativa forma de se aprofundar no inventativo, permitindo-nos imergir em mecanismos próprios de criação.
Entender a estratificação social do mundo real por meio da fantasia pode ajudar a pensar em ações para superar desafios e medos, despertando o sentimento de empatia colocando-se no lugar do outro.
O simples ato de ler de forma que se envolva como um todo com a literatura, faz da imaginação
um ingrediente fundamental para a criação literária, o que por si só amplifica a função da comunicação.
Literatura para o povo pode se transformar na liberdade do pensar transpondo seu olhar sobre a realidade, aflorando sentimentos que por si só já é uma poética escrita do mundo real.
Propor leitura de literatura defende a necessidade de exercitar o ato de "Ler" pautado no prazer de ler pela interação afetiva do leitor ao quanto pode aprender, enquanto o mesmo mergulha em suas próprias anotações do que se absorve.
Questione-se em quando essa ferramenta de comunicação evadiu-se de sua racionalidade, decodificando o quanto as palavras passaram a ser substituídas pelo culto as imagens e o quanto elas segregaram textos fundamentais para o fino trato de nossa competência Lingüística.
Grande abraço!
Fiquem com
ÍNTIMA PEREGRINAÇÃO
Grafia de Cali
Consistente e insaciável
Impregne-se
Ó
Vocabular
intransitivo
Irremediável
Irremissível
Pretextos
convictos
Delatar
crônicas
Fuxicar
contos
Relatar
desencontros
Delibera
argumentos
Relativizar por fonemas
Seus deslizes
Grafites entre falanges
Que rastejam pela celulose
Ínfimas doses
Sismográficas
Contornos do Himalaia
Pena em Nankim
Pigmento em pétala
Mapeia-te
Escaneando medula
Nervura entre vértebras
Eletroencéfalocódigos
Quem decreta
Sinapses e desatino
Motricidade
De cada “Gulliver”
Peregrinações privativas
Sensitivas
Transmissivas
Permissivas
E por que não
Poéticas
Ou
Afroditesíacas?
Engane-se
Exonere-se
Exuma tuas confissões
Destrave os portais
Há indícios de vida
Para cada uma
De vossas
Convicções
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