sábado, 25 de abril de 2020

ÍNTIMA PEREGRINAÇÃO

As viagens de Gulliver (Gulliver's Travel - imagem Google) do escritor irlandês Jonathan Swift 

Tá ai uma daquelas estórias que lemos e ficamos a refletir de onde vem a criatividade do autor para os personagens e acontecimentos, bem como nossa imaginação se aprofunda querendo sempre mais e mais. 

A leitura nos consente conhecer mundos, viajar por eles, aprendendo, absorvendo e retendo novos costumes, crenças e signos, possibilitando-nos convidar tantos outros a mergulhar em nossa criativa forma de se aprofundar no inventativo, permitindo-nos imergir em mecanismos próprios de criação. 

Entender a estratificação social do mundo real por meio da fantasia pode ajudar a pensar em ações para superar desafios e medos, despertando o sentimento de empatia colocando-se no lugar do outro.

O simples ato de ler de forma que se envolva como um todo com a literatura, faz da imaginação
um ingrediente fundamental para a criação literária, o que por si só amplifica a função da comunicação.

Literatura para o povo pode se transformar na liberdade do pensar transpondo seu olhar sobre a realidade, aflorando sentimentos que por si só já é uma poética escrita do mundo real.

Propor leitura de literatura defende a necessidade de exercitar o ato de "Ler" pautado no prazer de ler pela interação afetiva do leitor ao quanto pode aprender, enquanto o mesmo mergulha em suas próprias anotações do que se absorve.

Questione-se em quando essa ferramenta de comunicação evadiu-se de sua racionalidade, decodificando o quanto as palavras passaram a ser substituídas pelo culto as imagens e o quanto elas segregaram textos fundamentais para o fino trato de nossa competência Lingüística.


Grande abraço! 
Fiquem com


ÍNTIMA PEREGRINAÇÃO  


Grafia de Cali
Consistente e insaciável
Impregne-se
Ó
Vocabular intransitivo

Irremediável
Irremissível  

Pretextos convictos

Delatar crônicas
Fuxicar contos
Relatar desencontros
Delibera argumentos
Relativizar por fonemas

Seus deslizes
Grafites entre falanges
Que rastejam pela celulose

Ínfimas doses
Sismográficas

Contornos do Himalaia
Pena em Nankim

Pigmento em pétala
Mapeia-te
Escaneando medula
Nervura entre vértebras
Eletroencéfalocódigos
Quem decreta

Sinapses e desatino
Motricidade
De cada “Gulliver”
Peregrinações privativas

Sensitivas
Transmissivas
Permissivas
E por que não
Poéticas
Ou
Afroditesíacas?

Engane-se
Exonere-se
Exuma tuas confissões
Destrave os portais

Há indícios de vida
Para cada uma
De vossas
Convicções









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