André e Anderson Eternamente os Gêmeos da vila Pestana em Osasco-SP
Captação de imagens para o álbum musical "Hip-Hop não pode parar!"
(foto de arquivo pessoal)
O mundo mudou e nem sempre as mudanças são apenas para melhor, tudo era muito diferente e o Hip-Hop não era tratado como hoje, havia um sentimento e motivo para cada atitude, viver a margem gerava uma comoção, preceitos de humildade e coragem, respeito e dignidade onde todos eram orgulhosos simplesmente por terem passado pelo cruel teste de sobrevivência...!
Tempos de ouro, tempos de gloria!
A MARGEM DIZ TUDO
Selva passou a ser só o concreto
O verde
Um abstrato Cartão Postal
Natureza passou a ser
Sinônimo!
O melhor e o pior
De
Nós!
Balança desregulada
O melhor e o pior
De
Nós!
Balança desregulada
Fora do prumo
O inexato no nível
Sismógrafo das discrepâncias do “Nobre” subjugo ao desguarnecido
Recursos?
Discursos de algodão doce em água corrente
Minhas
Secreções
E a falta de anti-inflamatório
Para tantas infecções
Margem é o limite
Daqui pra dentro já é abismo
Não há beirais
Desapegados com mundo
Com a vida
Sono pode ser despedida
Filósofos prontos para partidas
Cotidianamente
Idas e vindas
Indeléveis escaras
Sequelas do capricho no açoite
Domesticam feras
Por meio de uma miserável persuasão
Mantendo-os
Preso a Logosofia do resistir para existir
Respirar é pesado!
Pressões e mais pressões
Em metros cúbicos quadrado de dignidade
Inúmeros desvalidos amontoados!
Inúmeros desvalidos amontoados!
Legado renegado
Peões do xadrez vagabundo
Presença contínua
Contra-regras
Detrás das cortinas
Muralhas invisíveis
Humildade e honra
Honrados Humildades
Virtuosa pureza
Que se condensa apenas no campo das idéias
Parcela do povo
Humildade e honra
Honrados Humildades
Virtuosa pureza
Que se condensa apenas no campo das idéias
Parcela do povo
Fração de gente
Imensos entalhes de carne
Espalhados e enterrados numa vala comum
Aos montes
Orai aos montes
Subindo a montanha do caia na real
Meus símbolos
Suas regras
Muralhas verticais e nítidas
Madeirites repletos de sangue
Palafitas transplantadas
Transfusão de favelas
Existência quebrada
Submundos
Imensos entalhes de carne
Espalhados e enterrados numa vala comum
Aos montes
Orai aos montes
Subindo a montanha do caia na real
Meus símbolos
Suas regras
Muralhas verticais e nítidas
Madeirites repletos de sangue
Palafitas transplantadas
Transfusão de favelas
Existência quebrada
Submundos
Subgente
Nada impede que um dia acabem com elas
Mas, primeiro dão um jeito na gente
Batentes sem porta, ruas sem asfaltos
Janelas sem paredes
Corpos vazios
Nossas caricaturas
Peças únicas
Últimas peças
Sufoquem-nos com as cotas
Ou o de sempre
Que não dá nem para as coroas de flores!
O fúnebre
Cortejo de metas
A engrenagem pouco se esforça
Para conter a catapulta
Da próxima bala
Pronta pra explodir na agulha
As Balas são perdidas
Mas, os corpos
São encontrados
Cemitérios clandestinos
Nas sub-notificações
Nada impede que um dia acabem com elas
Mas, primeiro dão um jeito na gente
Batentes sem porta, ruas sem asfaltos
Janelas sem paredes
Corpos vazios
Nossas caricaturas
Peças únicas
Últimas peças
Sufoquem-nos com as cotas
Ou o de sempre
Que não dá nem para as coroas de flores!
O fúnebre
Cortejo de metas
A engrenagem pouco se esforça
Para conter a catapulta
Da próxima bala
Pronta pra explodir na agulha
As Balas são perdidas
Mas, os corpos
São encontrados
Cemitérios clandestinos
Nas sub-notificações
Progressões aritméticas
Urnas eletrônicas
Urnas eletrônicas
Fins que justificam meios
Meios que possuem um fim
Escravos do ganha pão
Ansiedade e depressão
Terapia do
Trabalhar pra comer
Ignorante cidadão!
Faxina social
E o caminhão pipa
Trazendo água para lavar
O sangue no asfalto
Canetas Montblanc
Para o tiro a queima roupa
Desfigurando seu rosto
Sumindo com seus dentes
Queimando as digitais
Filhos de mãe solteira!
Meios que possuem um fim
Escravos do ganha pão
Ansiedade e depressão
Terapia do
Trabalhar pra comer
Ignorante cidadão!
Faxina social
E o caminhão pipa
Trazendo água para lavar
O sangue no asfalto
Canetas Montblanc
Para o tiro a queima roupa
Desfigurando seu rosto
Sumindo com seus dentes
Queimando as digitais
Filhos de mãe solteira!
Em vazos barro
Não se faz exame de
DNA
DNA
Nenhum comentário:
Postar um comentário