quarta-feira, 14 de outubro de 2020
SENHORES DO DURO APRENDIZADO
sábado, 10 de outubro de 2020
SEQUESTRO
"Somos maiores que a própria cultura sendo drama da vida ferida resistindo para existir"
Personificar a representação dos grandes laços de irmandade, amizade e união construídos dentro da cena da cultura suburbana nunca será um fardo, afinal "estamos aí" para unir as pessoas por meio do sentimento e orgulho Hiphoper, mesmo que "esse" venha aos poucos perder o sentido, tonando-se mais sintético e menos sinestésico... há muitos símbolos e significados ocultos em nossas tradições, a riqueza do aprendizado, as tratativas com as pessoas, a solicitude da empatia, o ágape desse amor messiânico, tudo isso acaba tornando-se um mero suvenir, mas, se um broche de "Oskar Schindler" poderia ter salvo uma vida e se somos tão simples quanto, deixo aqui uma reflexão do Talmude Judaico "Quem salva uma vida salva o mundo inteiro".
SEQUESTRO
quinta-feira, 8 de outubro de 2020
A MARGEM DIZ TUDO
Selva passou a ser só o concreto
O verde
Um abstrato Cartão Postal
Natureza passou a ser
O melhor e o pior
De
Nós!
Balança desregulada
Sismógrafo das discrepâncias do “Nobre” subjugo ao desguarnecido
Recursos?
Discursos de algodão doce em água corrente
Minhas
Secreções
E a falta de anti-inflamatório
Para tantas infecções
Margem é o limite
Daqui pra dentro já é abismo
Não há beirais
Desapegados com mundo
Filósofos prontos para partidas
Cotidianamente
Idas e vindas
Indeléveis escaras
Sequelas do capricho no açoite
Domesticam feras
Por meio de uma miserável persuasão
Mantendo-os
Preso a Logosofia do resistir para existir
Respirar é pesado!
Pressões e mais pressões
Inúmeros desvalidos amontoados!
Legado renegado
Humildade e honra
Honrados Humildades
Virtuosa pureza
Que se condensa apenas no campo das idéias
Parcela do povo
Imensos entalhes de carne
Espalhados e enterrados numa vala comum
Aos montes
Orai aos montes
Subindo a montanha do caia na real
Meus símbolos
Suas regras
Muralhas verticais e nítidas
Madeirites repletos de sangue
Palafitas transplantadas
Transfusão de favelas
Existência quebrada
Submundos
Nada impede que um dia acabem com elas
Mas, primeiro dão um jeito na gente
Batentes sem porta, ruas sem asfaltos
Janelas sem paredes
Corpos vazios
Nossas caricaturas
Peças únicas
Últimas peças
Sufoquem-nos com as cotas
Ou o de sempre
Que não dá nem para as coroas de flores!
O fúnebre
Cortejo de metas
A engrenagem pouco se esforça
Para conter a catapulta
Da próxima bala
Pronta pra explodir na agulha
As Balas são perdidas
Mas, os corpos
São encontrados
Cemitérios clandestinos
Nas sub-notificações
Urnas eletrônicas
Meios que possuem um fim
Escravos do ganha pão
Ansiedade e depressão
Terapia do
Trabalhar pra comer
Ignorante cidadão!
Faxina social
E o caminhão pipa
Trazendo água para lavar
O sangue no asfalto
Canetas Montblanc
Para o tiro a queima roupa
Desfigurando seu rosto
Sumindo com seus dentes
Queimando as digitais
Filhos de mãe solteira!
DNA
DENTRO DE SEU ABRAÇO
" Sentir-se protegido num abraço de olhos fechados pode não favorecer a compreensão de onde eles veem ou o que vos motiva, entender o...
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_6ELC3udQlkf1aAatkeQwYFzSznc-0RmaKbw64J6TTs65VMsTcpi8-K8dB3fkbsmUkEGQJIzi3RHKJmIIhM6WWYmw62gzPbdp00PsC2LfpEaop7Etz7VsQoFTkg5JPiVYvH9_65tkBPO5-NyZm4FHmq3wchH-q69m1j7N4XHQ39rJRngVHb_0xNuOkQ/w640-h460/SOBRE.webp)
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