quarta-feira, 22 de julho de 2020

PARAFRASEANDO IV


imagem da internet

Todas as vezes que me deram as costas, eu escolhi como poderia digerir tudo aquilo!

Retirar um aprendizado e seguir, acreditar que seria inevitável, trabalhar para que não se repetisse, ser maior que o menosprezo, devolver na mesma moeda, que tudo é aprendizado, passar o ódio para frente... Depois que tudo passou, já com a cabeça fresca, foi que pude constatar essa linda imagem em meu retrovisor!

Demorou muito para eu pudesse olhar para trás e compreendesse o quão maduro eu fiquei diante das opções que encontrei! Qual decisão eu tomei? Cada um sabe sobre a individualidade e a particularidade de qualquer decisão e independentemente da escolha, será imprescindível saber conviver com qualquer que seja!

Maturidade é puramente cronologia construindo visões de mundo por meio de seu olhar sob a coexistência!



PARAFRASEANDO IV
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Quantas mentiras! 
Chega! 
Cansei... 

Quem de nós 
Não foi sincero? 

É complicado 

Eu sei 
Eu juro 

Salvar você 
Sem cometer perjúrio
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Cofre de beijos 
Vestindo 
Apenas 
Echarpe 

Sou teu tesão 
escondido 
Cafajeste 
Vestido 
De 
Fraque 
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Exótica
Escultural
Bela como safira
Sedento por você
Meu corpo exigente delira

Renda
Por todos os lados
Retalhos de seda
Destroços
Na janela
Na cama
No chão

Roupas rasgadas na escada
Embebidos
Em vinho e suor

Respirações ofegantes
Não vale a pena
Voltarmos a si

Para que jamais venham
Saber
Que em uma noite
Como essa

Nossos corpos
Aqui 
Estiveram
 
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Toquei os tambores 
Escutei a noite 
Traduzi os ritos 

Eu 
Primitivo 

O mais incansável de seus ancestrais 

Te Cacei 
Nada ingeri 
Debilitei o meu corpo 

Enquanto 
Espreitava 
você

E fui herbívoro 
Para ser 
Antropófago 

Ardilosa felina 
Sobre minhas marés 
Tua sobrenatural 
Gravidade 

Intensa natureza 
Soberana e Veemente 

Manter a calma 
Sem saber 
Nessa provocação 
Quem é a presa 

Tal acinte 
É insolência 

É 
Petulância 

Cinismo 
Que desperta fascínio 

Liberte-se 
Ó esfinge 

Enquanto 
Suas unhas 
Meu tenro corpo colide 

Dissipemos no ar 
Sussurros e uivos 
Onça e Lobo 

Folclóricos 
Contos em maus lençóis 

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