"Honrar as tradições da cultura Hip Hop é uma das mais importantes missões como B.Boy/B.Girl"
A afirmação é clara, porém complexa, pois, há uma subjetividade em compreender na totalidade tais preceitos que regem nossas tradições.
O "Honrar" deveria ser quesito obrigatório para qualquer um que aventura-se a ser parte de nosso fenômeno artistico.
Quanto mais mergulhamos no assunto mais aspectos divergem dentro desta atual contemporâniedade, o que por si só, acaba acentuando ainda mais tais de preocupações.
Quando esse entendimento literal precisa a todo momento ser trazido para o figurado e transplantado nas redes sociais, acaba denotando o quanto os reais sentidos e simbolismos aos poucos se perdem nesta ânsia de serem comprendidos.
A forma como utilizamo-nos do saber cultural dentro de uma perspectiva de ele ser apenas um mecanismo de auto promoção potencializa esse desprendimento a tais princípios, muito por conta também, das experiências nas relações de troca com o Marketing Corporativo Massivo inserido nas competições atualmente.
Há muito tempo que os elementos já vivem no cada um por si, um parece prestar serviço ao outro, e apenas quando isso quando lhe convém, interações mais profundas com as mídias sociais em que o eu vem primeiro que a própria arte amplifica a sensação que somos maiores que o próprio espetáculo.
Seja nas ruas, intercâmbio entre as Crews, processos socioeducativos institucionais, oficinas com arteducadores, workshops, aulas... Nunca podemos perder de vista a identidade e a postura que completa o todo sobre esse "Ser B.Boy/B.Girl"
Pensar e refletir sobre seu momento é propor contextualização sobre o assunto, justamente no período em que cada um faz o saber Cultural a sua maneira sem ter um profundo entendimento do que é ser parte desse " Fenômeno Hip-Hop Cultura"
NÃO APERTE DEMAIS A VENDA!
O "Honrar" deveria ser quesito obrigatório para qualquer um que aventura-se a ser parte de nosso fenômeno artistico.
Quanto mais mergulhamos no assunto mais aspectos divergem dentro desta atual contemporâniedade, o que por si só, acaba acentuando ainda mais tais de preocupações.
Quando esse entendimento literal precisa a todo momento ser trazido para o figurado e transplantado nas redes sociais, acaba denotando o quanto os reais sentidos e simbolismos aos poucos se perdem nesta ânsia de serem comprendidos.
A forma como utilizamo-nos do saber cultural dentro de uma perspectiva de ele ser apenas um mecanismo de auto promoção potencializa esse desprendimento a tais princípios, muito por conta também, das experiências nas relações de troca com o Marketing Corporativo Massivo inserido nas competições atualmente.
Há muito tempo que os elementos já vivem no cada um por si, um parece prestar serviço ao outro, e apenas quando isso quando lhe convém, interações mais profundas com as mídias sociais em que o eu vem primeiro que a própria arte amplifica a sensação que somos maiores que o próprio espetáculo.
Seja nas ruas, intercâmbio entre as Crews, processos socioeducativos institucionais, oficinas com arteducadores, workshops, aulas... Nunca podemos perder de vista a identidade e a postura que completa o todo sobre esse "Ser B.Boy/B.Girl"
Pensar e refletir sobre seu momento é propor contextualização sobre o assunto, justamente no período em que cada um faz o saber Cultural a sua maneira sem ter um profundo entendimento do que é ser parte desse " Fenômeno Hip-Hop Cultura"
NÃO APERTE DEMAIS A VENDA!
Lutei comigo mesmo e perdi...
A vitória, diriam que ficou em casa "tá valendo!"
Mas, não está!
O fato de ter brigado (dentro de uma perspectiva de pensar sobre) pra não deixar-se co-influenciar culturalmente pelas competitividade gerada pelas batalhas como único caminho de validar resignificação de seu momento (parte dizendo ser inerente e outra entendendo-a como fator desagregador de preceitos culturais de pertencimento) dentro do cenário da dança "Breaking" que assolava o momento transitório das gangues nas ruas para os atuais formatos vigentes, fez com que eu pudesse percorrer outro caminho de construção pessoal de postura, tendo a cultura como ferramenta de transformação por meio da arte.
A arte como educação surgia e engatinhava, uma didática, desenvolvida na prática, onde jovens que constituiriam-se como grandes dançarinos aventuraram-se a tornarem-se profissionais educadores por livre e espontânea pressão do "resistir para existir" e assim continuar a viver o sonho, só que agora, sobrevivendo dele.
Tarefa fácil?
Nunca!!!
Nossos valores seguiram e foram repassados através dos princípios que regiam com cuidado tudo o que nos troxera até aqui.
Compreender as lutas, os símbolos, signos, memória, identidade, pertencimento, orgulho, sempre foram questões amplamente discutidas e pensadas no decorrer de todo processo construtivo de minha geração, por quem e com quem pude dividir cada etapa do todo que pensávamos ser Hip Hop.
Compreender as lutas, os símbolos, signos, memória, identidade, pertencimento, orgulho, sempre foram questões amplamente discutidas e pensadas no decorrer de todo processo construtivo de minha geração, por quem e com quem pude dividir cada etapa do todo que pensávamos ser Hip Hop.
Não foi o único e nem o pioneiro caminho opcional para a "Cultura pelo olhar dos Break Boys" tentamos assim estabelecer entendimentos sobre este "chegar onde chegou" onde muitas estratégias, metodologias e formatos foram chegando, HIPHOPERS foram estudar, e outros tiveram que abandonar a embarcação de sonhos a deriva na luta pela sobrevivência em um país cheio de particularidades e o desigual.
De repente fomos trazidos até aqui comprando formas que o mundo contemplava como a melhor maneira de continuar atuante, momento em que todos diziam ser o de "Evolução" que agora possuía conceitos sólidos, densos e repletos de defensores.
O medo de a "Parada Crescer Ainda Mais" e nos tornarmos "Só Mais Um" era latente e real!
Ainda assim, incontáveis procuravam seu lugar na contemporaneidade explorando o máximo que podiam tanto de seu limiar físico, quanto o de seu potencial comercialmente vendável e me parece que, "A fórmula é essa mesmo" pelo menos para continuar existindo.
Esta cada vez mais para a alto promoção do que para a filosofia cultural ter garantias de que ainda exista algum tipo de preocupação com tais valores e suas subjetividades, já que, as mesmas não pagam contas e acabamos não refletindo se não há outros meios de garantir a própria subsistência.
Esta cada vez mais para a alto promoção do que para a filosofia cultural ter garantias de que ainda exista algum tipo de preocupação com tais valores e suas subjetividades, já que, as mesmas não pagam contas e acabamos não refletindo se não há outros meios de garantir a própria subsistência.
O ontem conflita com o hoje e há os que digam que restam apenas tais valores nas mãos de quem realmente acredita que o que se faz por amor a tal cultura ainda se encontra sendo membro de uma Crew.
Olha, tá cada vez mais difícil responder tal questionamento...
As crews tradicionais desaparecem como se nunca houvessem existido, o momento é fulgaz e avassalador, até por que tal conceito é antigo, hoje no cada um por si, tudo é trabalho e profissionalização.
Quem diria que 22 anos depois do que foi aquela batalha dos RENEGADOS no America Graffiti em São Paulo SP em 1997 veríamos o gigantesco King Kong de neon pulsante sendo vendido como mero suvenir...
Alie-se ou odeie!
Aceite ou marginalize-se!
E, quem sabe assim, algum principio lhe sirva de revestimento.
É assim para qualquer indivíduo, viver das próprias escolhas, indo ou não na contra mão "Do eu como produto"
Justifique-se apenas para si próprio, abrindo discussões, reflexões e instrospecções sobre "ser ou não ser mesmo o momento de constituir-se como parte de uma nova contra cultura.
Alie-se ou odeie!
Aceite ou marginalize-se!
E, quem sabe assim, algum principio lhe sirva de revestimento.
É assim para qualquer indivíduo, viver das próprias escolhas, indo ou não na contra mão "Do eu como produto"
Justifique-se apenas para si próprio, abrindo discussões, reflexões e instrospecções sobre "ser ou não ser mesmo o momento de constituir-se como parte de uma nova contra cultura.
Não estamos falando de certo ou errado mas, de como o que escolhemos como virtude nos trouxe aqui e ao mesmo tempo está definindo para onde estamos indo...
Agora, se estamos ou não honrando a cultura Hip Hop com isso, me diz aí nos comentários...
Agora, se estamos ou não honrando a cultura Hip Hop com isso, me diz aí nos comentários...
Como me disse @tbs7812;
" Hip Hop é Cultura, Filosofia, Politica, Economia, Religião, um Mundo dentro de outros Mundos!"
Grande abraço da equipe
Tupinikingz Bbmcs
Renegados até o fim
" Hip Hop é Cultura, Filosofia, Politica, Economia, Religião, um Mundo dentro de outros Mundos!"
Grande abraço da equipe
Tupinikingz Bbmcs
Renegados até o fim
Maravilhosamente bem colocado.
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