imagem do google
criança de rua
"Indescritível voltar todos os dias para casa e abraçar o filho, difícil é ver a vida valendo nada e saber que um tapa de uma mão que deveria educar foi capaz de tirar do mundo uma vida... meus sentimentos a infância e um minuto de silêncio as crianças de rua que lutaram por sua sobrevivência independente do que pensamos a respeito disso"
NEM SEI O QUE PENSAR
Não saber o que pensar
Ou
Como agir
Não é ausência de pensamento
Muito menos
Passividade
Há prudência
Há momento certo
Há incertezas
Na certeza
De que mudanças
nunca aconteceram
Quando a gente deseja
Talvez nem venha acontecer
Acostumamos-nos
Domesticados
a ser
assim
frios
É
assim
Muito antes
De nossos ancestrais guerreiros
E suas lendas
nunca contadas
Aquelas
as que foram
Escritas com sangue
Nesse RPG
Meus iguais
são os desprovidos
Sem armaduras
Sem armas
Sem magias
Poucas vidas
No ganhar ou perder
Lutando sem vencer
Heróis e vilões
Destruíram sonhos
Pois,
Sempre há caos
Após seus conflitos
Quem segura
A vida desfalecida
Aos prantos
Da eterna ausência
Tem a alma consumida
É o que resta!
Recordações
Que com o tempo
Questionamos-nos
Se nossos entes existiram
Ou foi nosso subconsciente
pregando uma peça
Nos devaneios
do estar no mundo
Em nossos vilarejos
A vida simples
É
Sobrevivida
Mesmo que no Hard
No Insano
Destoante
Cruel e canibalístico
Somos apenas recrutas!
Dias de lutas
Apenas lutas
Algumas glórias
Rasas vitórias
Nossos corpos feridos
Se quer se curam
E lá estão
Prontos pra mais
Um dia
Lutando para ter
O sopro divino
Ambição
Determinação
Darwinismo
Fortes sobrevivem
E os fracos
Lhe Cabem
O papel de serventia
Embaixo desse
Regime de oligarquias
Dilemas pessoais
Tudo está sob ciclos
Ontem e hoje coexistem
Incompreendidos
Presos em seus dogmas
A trilha até este instante
Exigiu demais
De todos na berlinda
Entre se lamentar
Ou seguir enfrente
O que se passou
Findou no experimental
Ficou no açoite
Delírios noturnos
A Mente descansa
O Corpo quente em chão gelado
Para onde vamos
É, e será colidente
Com o
Felizes pra sempre
Pesadelos aristocráticos
A mão que afaga
Que educa
Que trás o carinho
Agora é
Carregada de ordem
Intolerância
O capitão do mato
Cumpriu a sua função
A quem traiu?
Ignorância
Levou mais uma vida
A de quem
nasceu
E não viveu
Sonhou e não
Sentiu
O seu sorriso inocente
Poder
Um dia
Ver o lugar
Onde vivemos
Bem diferente
De todas as nossas contradições
Nenhum comentário:
Postar um comentário